NOVIDADES NA SIDERURGIA


Analista diz que o mercado já precificou integralmente as dificuldades e prevê cenário melhor em 2011, a maré vai mudar, Com este título o HSBC publicou seu primeiro relatório de análises das siderúrgicas, no qual inicia cobertura de quatro empresas CSN, Usiminas, Gerdau e Metalúrgica Gerdau.Acreditamos que altos estoques e importações de aço, fizeram as ações ficar significativamente atrás do mercado no acumulado do ano, começaram a diminuir em 2011, em função do aumento nos preços internacionais, reduções anunciadas nos preços do Brasil e novas regulamentações para importações, diz Jonathan Brandt, que assina o relatório, afirma ainda, que, os resultados do quarto trimestre serão fracos para todos os setores siderúrgicos, devido à sazonalidade e um ambiente de preços mais difícil no Brasil,e com que isso já está precificado nas ações. A CSN, nome preferido no setor de siderurgia no conceito de Brandt devido à sua exposição ao minério de ferro. Gostamos da CSN, considerando sua maior lucratividade, seus projetos de crescimento, exposição ao minério de ferro e avaliações relativamente benignas. Nosso trabalho de avaliação indica potencial de 34% para as ações, afirma. Além disso, o analista avalia otimista os projetos de minério de ferro da Casa de Pedra e Namisa,acreditamos muito nesses projetos de expansão de minério de ferro da Casa de Pedra e Namisa, que irão apresentar um aumento na produção de 27-28 milhões de toneladas em 2010 para 89 milhões de toneladas nos próximos anos. Não acreditamos que está precificado de forma adequada nas ações, diz o analista que teve recomendação de overweight alocação acima, da média de mercado, para as ações ordinárias da companhia, com preço-alvo (dezembro/11) de 36,50 reais.Para o HSBC, o curto prazo, pode ser um caminho muito arriscado para os investidores da Usiminas, porque não é esperado aumento de preço até a metade de 2011. Mas no entanto, o banco tem recomendação de overweight para as ações, com um preço-alvo (dezembro/11) de 25 reais para as ações preferenciais, classe A, implicando um potencial de 33%,e creditamos que esta é uma posição destoante do consenso, porém, acreditamos que a capacidade de laminação e as medidas de redução de custos feitas pela administração é a estratégia correta e irão adicionar valor em médio prazo. Acreditamos que a Usiminas tem bons projetos e encontramos valor em seu minério de ferro, a empresa resolveu algumas condições desfavoráveis, como acesso ao porto, as quais acreditaram que iam impedir o mercado de atribuir a seus ativos de minério de ferro uma avaliação apropriada, diz Brandt. A Gerdau está posicionada para tirar proveito dos gastos com infra-instrutora no Brasil, segundo a avaliação do HSBC. Depois de um resultado decepcionante no terceiro trimestre nas operações no Brasil devido a pressões de matérias-primas, as preocupações, se concentram no ambiente dos preços de aços longos em nosso território, acreditamos que sua exposição aos EUA continuará a afetar negativamente os seus resultados, considerando uma demanda desacelerada naquele país, afirma o relatório. O HSBC acredita, que os atuais preços do aço no Brasil, estão a um prêmio insustentável, apesar da demanda doméstica, considerando que as importações começaram a aumentar. Em nossa opinião, acreditamos que a Gerdau pode enfrentar pressão de preços no próximo ano. O banco tem classificação da neutral desempenho em linha com a média de mercado para as ações preferenciais da companhia, com preço-alvo estimado dezembro/11 de 23,50 reais. Ao que se refere ao braço de metalurgia da Gerdau, se aposta num ambiente onde a produção de aço bruto, continuará crescendo e podendo atingir, novos picos em 2011, por forte demanda no setor. Considerando vários projetos de siderurgia anunciados no Brasil, acreditamos que possa haver mais 27,1 milhões de toneladas de capacidade a serem acrescentadas nesses projetos, essa demanda por aços planos e longos teve uma recuperação, após a crise.