Missão. Padrasto



Hoje em dia o parâmetro que se tinha de família mudou e muito, com o crescente numero de divórcios, conviver com o padrasto é uma realidade dos tempos modernos, para os pais presentes na vida da criança este também é um desafio muito grande, é ver um homem estranho tomando conta da sua casa e da sua família, por outro lado, também é complicadíssimo para o padrasto lidar com os filhos de um relacionamento anterior, a mulher tem que ter muito jogo de cintura para que tudo não se transforme em guerra. Uma coisa é fato. O padrasto nunca deve se colocar no lugar de pai, ele precisa aprender a lidar com a situação e achar seu lugar dentro da família, não ser um substituto e sim uma pessoa a mais na família. Se o pai biológico for ausente, é necessário que sempre se diga a verdade para a criança, que ela tem um pai e que não é o atual companheiro da sua mãe.

O relacionamento entre enteado e padrasto deve ser de respeito mutuo, mesmo quando se tratar de educação, a mãe deve sempre orientar e impor os limites, ela é a referencia de ambos. Ela determina até onde o companheiro pode opinar na educação dos seus filhos.

Em muitos casos, mesmo não sendo o pai verdadeiro, o padrasto cria uma relação de amor com as crianças, este tipo de relação precisa ser verdadeira e nunca forçada. As crianças precisam se sentir amados e assim passam a confiar nessa outra pessoa que não é seu pai.

Cuidado com os agrados, presentinhos e passeios, não são eles que vão construir a relação, somente a dedicação verdadeira pode unir enteado e padrasto para o resto da vida.

A convivência deve ser a mais tranqüila e espontânea possível e com os pais separados a criança fica mais frágil e a construção da amizade é mais fácil. O padrasto tem que ser aquela pessoa que a criança confia e pode contar, além é claro, do pai biológico e da mãe.

Existem milhares de padrastos por aí que fazem pelos seus enteados o que não fariam para mais ninguém.

Feliz dia dos pais!