Saiba mais sobre tatuagem.


Existem muitas provas de arqueólogos que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2.000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia, tatuavam-se em rituais ligados a religião. O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésia (taitiano) na palavra tatau e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacifico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul. A tatuagem trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversível (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele). A motivação para os cultuadores dessa arte é ser uma obra de arte viva, e temporal tanto quanto a vida. É uma das formas de mais conhecidas e cultuadas do mundo. Em 1891, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens, baseado em outro aparelho extremamente parecido que havia sido criado e patenteado pelo próprio Thomas Edison para marcar couro.Durante a Segunda Guerra mundial, a tatuagem foi muito utilizada por soldados e marinheiros, que gravavam o nome da pessoa amada em seus corpos. No Brasil, a tatuagem elétrica é uma arte muito recente, surgiu em meados dos anos 60 na cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen" também conhecido como Lucky Tatoo, que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era a zona de boemia e prostituição da cidade de Santos. Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade. A localização da loja era zona de intensa circulação de imigrantes embarcados, muitas vezes bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas; gerando um estigma de arte marginal que perdurou por décadas. Hoje em dia, graças à circulação de informação pela televisão e por meios de comunicação como a internet, a tatuagem vem atingindo todas as camadas das populações brasileiras sem distinções. Muitos tatuadores recomendam o recobrimento do local da tatuagem recém-feita com plástico de embalar alimentos, por pelo menos três dias. No entanto, nem todos os tatuadores compartilham da mesma opinião, pois se alega que a pele recoberta por plástico, com resíduos de pele e líquidos (linfa, sangue, tinta, suor) podem gerar uma ambiente propício para a formação de colônias de bactérias. Alguns recomendam manter por no mínimo cinco horas, tempo suficiente para cicatrização inicial, e depois retirar só recolocando à noite para não grudar no lençol, no primeiro ao terceiro dia. Nosso corpo expele um excesso de pigmento nos três primeiros dias, o plástico impede que este excesso endureça em forma de crosta A recomendação de uso do plástico também está associada ao contato da tatuagem recente com tecidos: a cicatrização que pode ocorrer logo após o processo ou à noite, com vazamento de linfa e consequente aderência do lençol ou roupa ao desenho, geram o risco de remoção da camada superficial onde estão alojadas as tintas. A consequência pode ser a formação de falhas em alguns pontos. Deve-se lavar a região com sabonete neutro durante o banho, após algumas horas, para manter o local limpo, já que a pomada também sairá na lavagem. Além disso, os resíduos podem criar uma superfície de risco por falta de assepsia. A água é um elemento importante para no processo químico de cicatrização, fazendo parte da cadeia de fixação do colágeno. A pele muito seca pode perder mais células ou demorar mais para cicatrizar. Por outro lado, o excesso de água também prejudica, ao amolecer a casquinha. Por isso, é muito importante não deixar a tatuagem exposta ao sol não ir à praia, piscinas, saunas, nem tomar banhos longos, e não esfregar com buchas abrasivas ou sabonetes fortes. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios Não puxe a casquinha. É o conselho de todo tatuador, é um ritual viciante e somado à curiosidade, puxar as casquinhas para que "cicatrize logo" pode abrir buracos nos desenhos, mesmo quando a casquinha parece fina e superficial. Além disso, uma coceira frequente devido à retração da pele provoca o desejo de se encravar as unhas no local. Então segue a regra, jamais arranque a casquinha. Deve-se tomar cuidado com a ingestão de alimentos que possam causar alergia no período de cicatrização do trabalho, pois em algumas pessoas a pele pode adquirir um comportamento reativo e comprometer o resultado da tatuagem. Costuma-se recomendar a suspensão de alimentos muito gordurosos, carne de porco, frutos do mar, comida japonesa e pimentas.